quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Tardes

    A roça é alegre,bunita,
   quando o sor vai se escondê
   O céu azur,cor de fita,
   parece se ingrandecê...

  O vento passa maciu
  vôa baxo os taperá
  E as agua fresca do riu
  corre manso e devagá...

  O campo verde, cherôso,
  tudo infeitado de frôr,
  de tão bunito e gostoso
 Parece um ninho de amor

Tudo é graça e buniteza
na roça de tardezinha
parece inté que a pobreza,
alegra a nossa vidinha...

Hora da ceia que férve
no prato queimâno a mão...
A cumida, tudo serve
basta mandiôca e fejão!

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